domingo, 27 de julho de 2008

NOTICIA NA IMPRENSA ESCRITA NACIONAL

Percurso pela antiga linha de Famalicão à Póvoa


Onde outrora era a linha da Póvoa está agora a ciclovia de Famalicão.

De bicicleta ou a pé, o fluxo de "tráfego" aumenta ao fim-de-semana, altura escolhida pela maioria das pessoas para se entregar aos prazeres de um passeio sobre duas rodas ou ao "sacrifício" do exercício físico, seja de bicicleta ou com as próprias pernas.

A ciclovia de Famalicão prolonga-se até à freguesia de Gondifelos (limite do concelho famalicense com o da Póvoa) num extensão de cerca de 10 quilómetros. Segundo Jorge Paulo Oliveira, vereador do Desporto na Câmara Municipal de Famalicão a autarquia da Póvoa tem apenas, feito limpezas no que se refere ao percurso no seu território.

Lisete e José decidiram experimentar a ciclovia ao final da tarde de uma terça-feira e, garantem que "é para repetir". "Agora que conhecemos, vamos frequentar mais vezes", afirmam.

"Soubemos há pouco tempo que existia a ciclovia. Foi o meu cunhado que me disse e viemos hoje experimentar", contou o casal no final do passeio. Vieram da freguesia de Lousado, trouxeram as bicicletas no carro e começaram o percurso no início da ciclovia, na rua Daniel Rodrigues, em Brufe. "Gostamos do que vimos. Só é pena que para lá do limite do concelho o percurso tenha muita pedra, o que se torna desconfortável", dizem.

O casal conta que decidiu comprar as bicicletas há "pouco tempo" e estão agora a interiorizar o espírito desportista. "Estamos a ver se nos habituamos a fazer desporto", atiram, explicando que também costumam pedalar noutros locais.

Aberta ao público há cerca de um ano, a ciclovia acolhe semanalmente cerca de 3500 pessoas, segundo estimativas do vereador do Desporto.

O intuito é que a ciclovia passe a ecopista. Não obstante, não existem previsões para tal uma vez que esta "só avançará para o terreno" quando houver "decisões definitivas sobre os projectos já apresentados no âmbito do QREN". Segundo o vereador, trata-se de uma obra "muito dispendiosa e existem outras "necessidades" por parte do município. "O que temos já é bom", frisa.

O cicloturista Paulo Oliveira diz ser "agradável" circular na ciclovia. "O piso está bom e, é sempre agradável passar por sítios onde só podemos chegar de bicicleta ou a pé", diz.

No entanto, Paulo Oliveira lamenta o facto de ser necessário "atravessar a estrada nacional três vezes". É que o percurso implica passagens pelas estradas nacionais 204 e 206.